É.
Eu não esqueci. E não custa manter o endereço vivo. Sabe-se lá quando se vai precisar de algo assim.
Um pouco de nada, e nada de muito importante.
Eu não esqueci. E não custa manter o endereço vivo. Sabe-se lá quando se vai precisar de algo assim.
Gloriosamente, um domingo sem nada para fazer.
A Brigada Humphrey Bogart, destacamento revolucionário que luta pela liberdade individual de desenvolver um enfisema, tem o seu primeiro mártir.
Há, definitivamente, poucas pessoas que eu gostaria de conhecer no mundo.
Quando escrevia em jornal, aí pelos 17 anos, eu obviamente não era formado. Só escrevia porque qualquer cão sem dono pode escrever uma coluna. E diagramar (au, au, Tata...). E fotografar. Se eu fazia outras coisas não documentadas é porque aquele povo era contraventor. Não era culpa minha. Os safados eram eles.
"Ao declarar uma notícia, se mal formulada ou equivocada, o jornalista pode gerar grave comoção social ou danos de severa monta. Não estamos diante de uma atividade vulgar, que prescinde de conhecimentos técnicos. Banalizar a questionada profissão a ponto de considerar que não merece regulamentação específica é desmerecer a realidade comum dos fatos."
Enunciado: um grupo de traficantes invade o Pavão-Pavãozinho e o pau come na guerra de quadrilhas. Morre um faxineiro. A população da "comunidade", revoltada, desce para o asfalto e depreda restaurantes, supermercados e lojas que cometeram a imprudência de continuar abertos.
Aracaju é famosa pelos seus caranguejos. Há alguns anos, eram devorados meio milhão de caranguejos a cada final de semana na cidade.
Vi a lista da Fifa, escolhida por Pelé, com os 125 melhores jogadores vivos da história.
Devo uma coisa a Mike Tyson e a David Lynch: graças a eles, passei a gostar de boxe.
Uma vez o Bia me disse que, em matéria de filmes, eu gosto de umas coisas "leves".
Do Amorous Propensities:
The most frequently asked question among males: Whether the size of their penis is normal. Among females: Whether they can get pregnant by rubbing up against someone or having sex in a pool.
Com a confusão sobre o casamento gay, pastores anglicanos na Inglaterra estão dizendo que preferem ser processados a realizar casamentos de transsexuais, o que poderá ser obrigatório graças à futura Lei de Reconhecimento Sexual.
Na Arábia Saudita, como em boa parte do mundo islâmico, sodomia é crime.
No meio do ano passado, me disseram que Bush era imbatível. Eu discordei.
De vez em quando vejo reclamações sobre alguém que retrata mulheres como objetos sexuais.
Não vi a cerimônia do Oscar, mas a primeira coisa que fiz ao acordar na segunda foi catar os resultados. Interessantes.
Eu não gosto do Yahoo. Nunca gostei. Meu site de buscas preferido, desde o início, foi o Altavista, ainda no tempo em que se digitava altavista.digital.com. Dele passei direto para o Google.
Quando descobri o blog do Adenor Gondim me apaixonei por esta foto.
Na feira de Junco, município de Jacobina-BA, numa tarde de maio de 1984. No meio da feira, num espaço de 5 m2, um pau em cada canto, uma lona em volta, uma bancada-palco, Tonho do Acordeon & Maria Rumbeira. Casa cheia, 20 espectadores disputando um melhor lugar para ver e se possível tocar em Maria. Hoje o ingresso seria R$ 1,00 por cabeça para uns 15 minutos de show. Era proibido tocar em Maria sob pena de ser expulso do espetáculo. Quando a sanfona parou tinha apenas 14 espectadores.
Eu tenho um sonho.
Piada do dia: minha irmã recebe um convite de formatura. Nele, a formanda agradece aos pais e louva o modelo de honestidade que eles representaram para ela. Honestidade.
O Bia acha que as regras do Elmore Leonard para literatura são válidas para a literatura moderna.
Eu estava em Paris, engolindo aquele "continental breakfast" intragável que servem por lá e que só se salva pelo café, melhor que o que se toma aqui.
Nos últimos anos eu vinha ouvindo um ditado engraçadinho que só não era mais chato que os óculos de quem contava.
Lendo um post do Fabio no Stereo Screaming, vi uma expressão perfeita: "redator de arte".
Como você já deve ter notado, eu tenho um passatempo desajuizado. Consiste em contradizer teorias elaboradas por gente mais preparada que eu, gente que dedicou horas infindáveis a estudos e pesquisas sobre o assunto, usando pouco mais -- ou pouco menos -- que o senso comum.
Elmore Leonard tem uma lista de 10 erros que se pode cometer ao escrever literatura.
1. Never open a book with weather.
If it's only to create atmosphere, and not a character's reaction to the weather, you don't want to go on too long. The reader is apt to leaf ahead looking for people. There are exceptions. If you happen to be Barry Lopez, who has more ways to describe ice and snow than an Eskimo, you can do all the weather reporting you want.
2. Avoid prologues.
They can be annoying, especially a prologue following an introduction that comes after a foreword. But these are ordinarily found in nonfiction. A prologue in a novel is backstory, and you can drop it in anywhere you want.
There is a prologue in John Steinbeck's ''Sweet Thursday,'' but it's O.K. because a character in the book makes the point of what my rules are all about. He says: ''I like a lot of talk in a book and I don't like to have nobody tell me what the guy that's talking looks like. I want to figure out what he looks like from the way he talks. . . . figure out what the guy's thinking from what he says. I like some description but not too much of that. . . . Sometimes I want a book to break loose with a bunch of hooptedoodle. . . . Spin up some pretty words maybe or sing a little song with language. That's nice. But I wish it was set aside so I don't have to read it. I don't want hooptedoodle to get mixed up with the story.''
3. Never use a verb other than ''said'' to carry dialogue.
The line of dialogue belongs to the character; the verb is the writer sticking his nose in. But said is far less intrusive than grumbled, gasped, cautioned, lied. I once noticed Mary McCarthy ending a line of dialogue with ''she asseverated,'' and had to stop reading to get the dictionary.
4. Never use an adverb to modify the verb ''said'' . . .
. . . he admonished gravely. To use an adverb this way (or almost any way) is a mortal sin. The writer is now exposing himself in earnest, using a word that distracts and can interrupt the rhythm of the exchange. I have a character in one of my books tell how she used to write historical romances ''full of rape and adverbs.''
5. Keep your exclamation points under control.
You are allowed no more than two or three per 100,000 words of prose. If you have the knack of playing with exclaimers the way Tom Wolfe does, you can throw them in by the handful.
6. Never use the words ''suddenly'' or ''all hell broke loose.''
This rule doesn't require an explanation. I have noticed that writers who use ''suddenly'' tend to exercise less control in the application of exclamation points.
7. Use regional dialect, patois, sparingly.
Once you start spelling words in dialogue phonetically and loading the page with apostrophes, you won't be able to stop. Notice the way Annie Proulx captures the flavor of Wyoming voices in her book of short stories ''Close Range.''
8. Avoid detailed descriptions of characters.
Which Steinbeck covered. In Ernest Hemingway's ''Hills Like White Elephants'' what do the ''American and the girl with him'' look like? ''She had taken off her hat and put it on the table.'' That's the only reference to a physical description in the story, and yet we see the couple and know them by their tones of voice, with not one adverb in sight.
9. Don't go into great detail describing places and things.
Unless you're Margaret Atwood and can paint scenes with language or write landscapes in the style of Jim Harrison. But even if you're good at it, you don't want descriptions that bring the action, the flow of the story, to a standstill.
10. Try to leave out the part that readers tend to skip.
A rule that came to mind in 1983. Think of what you skip reading a novel: thick paragraphs of prose you can see have too many words in them. What the writer is doing, he's writing, perpetrating hooptedoodle, perhaps taking another shot at the weather, or has gone into the character's head, and the reader either knows what the guy's thinking or doesn't care. I'll bet you don't skip dialogue.
Meus hábitos de internet são meio malucos.
Do Amorous Propensities:
Dr. Melvyn Greenberg said: "An intact male dog has no pheromonal or odoriserous attraction towards a human female. The male dog has no inherent desire for sexual copulation with a human female.
(...)
He said a male dog cannot be changed to perform sexual intercourse with a human female. The dog would have to be masturbated, held under appropriate restraints and forced by a human to enter a female vagina. A minimum of six men would be required for such an exercise.
Normalmente eu entro no avião, sento na minha poltrona e esqueço do mundo. Se tem alguma coisa para ler, eu leio. Se estou sentado à janela, olho para fora. Raramente abro o computador. Raramente durmo. Raramente converso com alguém. Não tenho muito interesse e, quando meu companheiro de viagem tem, não demora muito para que sua polidez seja desestimulada pelos meus monossílabos.
No começo de 2000 uma matéria na Veja me deixou ao mesmo tempo fascinado, curioso e estupefato.
Eu não agüento mais ouvir os deslumbrados (adequadamente pagos para isso, é bem verdade) dizerem que o carnaval da Bahia é democrático.
Esta notícia (via Amorous Propensities, link ao lado) me deixou pensando se, afinal de contas, eu não estava errado quando escrevi, há algum tempo, que católicos são menos infensos às diatribes oficiais da religião que os fiéis de igrejas protestantes.
Ultimamente andei pensando em algumas coisas sobre a ignorância e a burrice, esses valores eternos e ubíquos.
No Panamá, mais exatamente na província de Chiriqui, há uma cidade chamada Boquete.
Duas da manhã e eu tenho que procurar um lugar para comer.
Já devia ter comentado antes, mas sempre é tempo.
Antes tarde do que nunca. Chamada da revista Enfoque de agosto do ano passado, destinada ao público evangélico:
A principal razão para eu gostar de futebol não é exatamente amor ao esporte.
Pesquisa de uns malucos americanos (não, não são ingleses) afirma que pessoas com personalidade hostil ou agressiva nascem com tendência genética para fumar.
Falando sério
Tem coisas que, contando, ninguém acredita.
O sujeito se aproxima de mim com um sorriso.
Eu assisti a "Titanic". Duas vezes. Nas duas, fui para fazer companhia; saí do cinema impressionado com o artesanato brilhante do filme e com o clichê que era o seu roteiro, e fazendo comparações injustas com "Encouraçado Potemkim".
De Giovanna Bartucci (psicanalista e ensaísta, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae; é assim que ela assina), analisando o cinema de Almodóvar em um ensaio publicado na D.O. Leitura chamado "Almodóvar ou o desejo como universo":
Howard Dean retirou sua candidatura ontem. É o fim da corrida para ele, o que indica que o candidato democrata quase certamente será John Kerry. Segundo todos os indícios, Kerry é uma espécie de Bush recauchutado. Mas é impossível que consiga ser pior que Bush. O que preocupa, agora, é que segundo algumas análises é mais fácil para Bush derrotar Kerry do que um outsider como Dean.
Cheguei à conclusão de que, já que vou passar mais tempo que o normal em Aracaju, preciso arranjar uma namorada com carro. Alguém tem que me levar aos lugares aonde preciso ir.
Sabe quando você está ficando velho?