Rafael Galvão

Um pouco de nada, e nada de muito importante.

quinta-feira, março 04, 2004

De como Stálin pode salvar a culinária sergipana

Aracaju é famosa pelos seus caranguejos. Há alguns anos, eram devorados meio milhão de caranguejos a cada final de semana na cidade.

Ultimamente, no entanto, os caranguejos estão rareando. As razão são principalmente duas: a caça predatória -- nesse ritmo os caranguejos tinham que acabar, mesmo -- e a expansão imobiliária, que vem destruindo os manguezais do Estado. Atualmente, os caranguejos que se com aqui vêm da Bahia. É um duro golpe para a auto-estima sergipana, que já não é das maiores.

Embora eu não entenda como as pessoas possam gostar daquele ritual de quebrar caranguejos, a verdade é que Aracaju sem perde praticamente toda a sua culinária e sua vida noturna. Sobra apenas a mandioca.

Mas o velho e bom Iossif, o papaizinho cotó dos povos, pode dar a solução. Nos anos 1930 Stálin levou caranguejos gigantes do Pacífico para a Europa. Esses caranguejos chegam a pesar 12 quilos, e atualmente estão avançando implacavelmente pela costa da Noruega em direção à Europa continental. Dizem que têm gosto de lagosta.

Há duas soluções. Importem os caranguejos gigantes; num instante os sergipanos acabam com eles. Ou então mudem Aracaju para a Noruega.

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