Rafael Galvão

Um pouco de nada, e nada de muito importante.

domingo, fevereiro 15, 2004

Rafael, o popular

Indo jantar às duas da manhã com um amigo, que por acaso é político, prestei atenção ao modo como as pessoas me tratam.

Eu nunca recebo tantos cumprimentos excessivamente efusivos de gente que nunca vi antes quanto nessas horas.

Parece que o hábito de tratar bem quem tem algum poder é extensivo aos agregados. Se me vissem na rua sequer olhariam para mim -- tá, olhariam para pensar "que gordinho lindo e sexy!" enquanto salivavam. Mas como estou ao lado do sujeito, e ele está numa posição em que deve ser cumprimentado, conseqüentemente passo a merecer a extensão desses cumprimentos. Certo, eles não me conhecem, nunca me viram mais gordo -- mas vai que eu seja alguém, e aí? Com essas coisas não se brinca, e civilidade nunca é demais.

Mas que é uma bruta perda de tempo e de sorriso, ah, isso é.

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